sexta-feira, 1 de julho de 2011

Sem necessidade para pressas, os passos são curtos e lentos

{mensagem de auxílio de comentários, para comentar é só clicar no coraçãozinho vermelho lá no topo do lado da data, que a tange abre o coração para ler suas palavras! hehehe}


Olá! Então fiquei tempos sem dar as caras, e aqui estou.
Depois que terminei o colégio essa história de contar data e se achar no tempo ficou muito confusa para mim. Me perdia e ainda me perco facilmente nas datas. Mas algo em torno de outubro passado(2010) estava num quadro de depressão e pânico feio. Cortes, comilanças e uma (alta ) dose de desesperança por tudo e todos. Só tinha um elo pequeno que me mantinha viva e ainda assim esse ele ia se apagando aos poucos. Quando eu percebi que meus cortes não iriam ser superficiais por muito tempo, quando me dei conta de que não estava controlando minha emoções(eu acho que controlo isso há há há ) e vi que a qualquer momento meu tão sonhado suicídio não seria metodicamente planejado e sim um ato sem um ritual, procurei ajuda.
E acho que vai ser assim meu retorno, contando aos pedacinhos o que está sendo esse período, como anda minha cabeça para emagrecer, como ando de esperança com tratamento para tristeza e se resolvi abraçar a vida.
Vou escrever mesclando coisas escritas conforme for lembrando e trechos de uma história antiga que vinha escrevendo.

ps. não sei se já falei antes mas retirei os links pra não expor seus cantinhos, as meninas que quiserem e não se importarem me avisem pq vou colocando os links.



Casa de Outra Pessoa



É sobre ferir seu interior, seus credos e sentimentos.
Sem intenção, não importa. Agora já foi.
E com isso cresceu essa magoa e a necessidade de ter um pedido de desculpas.
Por ilusões e palavras ditas.
E agora regrediu, e sua força de lutar por vida voltou à escala antiga.




ALEXANDRA
Se pudesse encaixar essa menina em algum conto de fadas, ela já estaria perto de se sentir uma pessoa.
Os dias todos eram iguais, sem grandes novidades, sem trabalho ao certo e nem amigos. Angustias e pesadelos solitários e ninguém para dividir.
Sentia-se só e suas ideias estranhas cresciam e ganhavam força com o espaço grande que a solidão ocupava.
Quais eram seus problemas para ter esse drama de proporção tão enorme, porque se sentia pequena demais para ocupar um lugar no mundo ou pensar que seria ousadia demais reclamar direito à vida, talvez os pequenos fatos apresentados possam responder essas perguntas.

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